sábado, 21 de janeiro de 2012

Mandantes do assassinato do vigilante Antonio Cazuza foram presos com muitas armas

“Em menos de oito dias eu te mato”, teria prometido o agricultor Francisco Ebelton dos Santos, de 56 anos, após uma discussão com o vigilante noturno Antonio José de Macedo, de 51 anos, que era mais conhecido como Antonio de Cazuza. O entrevero se deu no último domingo (15), no Sítio Pavão na zona rural de Aurora e quatro dias a promessa foi cumprida. Antonio foi morto com três tiros de revólver por volta das 15h30min desta quinta-feira no centro da cidade.
Policiais Militares do Destacamento de Aurora passaram a diligenciar e colheram informações importantes passando a suspeitar de um crime de pistolagem. O Major Sobreira, Comandante da Companhia de Brejo Santo, reuniu uma equipe e foi até o Sítio Cabrito, distante 20 quilômetros do centro da cidade. O acusado da autoria intelectual não se encontrava, mas os militares desconfiaram que poderia estar escondido dentro do mato.
Quando este retornou para sua residência por volta de uma hora não sabia que a polícia ali se encontrava de campana e terminou preso com uma espingarda calibre 32 com quatro cartuchos intactos. Seguindo nas diligências, os PMs estiveram na residência do seu irmão e também agricultor, Manoel Joaquim dos Santos, de 50 anos, residente no Sitio Catolé. No imóvel, encontraram dois revólveres calibre 38 e mais duas espingardas e munição.
Para surpresa da polícia, ali estava uma motocicleta Honda Bros de cor preta e placa OCP-3590, inscrição do Ceará, que ostenta as mesmas características da usada pelo pistoleiro no crime. Antonio residia na Rua Guedes Martins (Bairro Araçá) em Aurora e era uma pessoa bastante querida. A polícia agora quer descobrir o nome do homem que atirou na cabeça do vigilante. Além do Major Sobreira, trabalharam na operação o Subtenente Rosival e os Soldados Alberio, Leandro, Gomes e Inaldo os quais conduziram os irmãos para autuação na Delegacia de Polícia Civil de Brejo Santo.
Fonte: Miséria

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