sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Parece Mentira: Universitários reivindicam livre acesso na sessão da Câmara de Aurora

A que ponto chegou o presidente da Câmara de Vereadores de Aurora. Deu entrada na manhã desta quinta-feira (23) na secretaria da Câmara de vereadores de Aurora o requerimento reivindicatório assinado pelos jovens universitários: Erivan de Lavor, Lamharck Dias e Vaniele Pereira, os dois primeiros estudam nas faculdades de Cajazeiras no vizinho estado da Paraíba, enquanto a terceira na cidade de Juazeiro do Norte.
No documento, ambos estudantes solicitam ao presidente da Casa, o vereador Oliveira Batista (PSDB) a garantia do livre acesso de todo o segmento estudantil, juntamente com a população às sessões legislativas vindouras. Especialmente a sessão extraordinária prevista para acontecer na próxima terça-feira, dia 28, ocasião em que será analisado/votado o projeto em que o executivo municipal solicita suplementação orçamentária no sentido de viabilizar, dentre outras ações sociais, a questão do transporte dos universitários que se encontrava na iminência de ser interrompido por falta da devida dotação.
Os universitários aurorenses, assim como a população, reivindicam a livre participação durante a reunião; já que segundo eles (os requerentes), trata-se de uma prerrogativa assegurada pela Constituição Federal - o livre acesso de qualquer cidadão aos prédios públicos, bem como um imperativo altamente democrático corporificado igualmente, pelo chamado estado de direito.

Ainda, de acordo com o que os requerentes expõem no documento, "tal requerimento se faz necessário e imperioso diante do recente impedimento dos requerentes, da população e seus representados ao livre acesso à sede do Poder Legislativo Municipal; fato lamentável ocorrido na última sessão do último sábado (18)".
Há um certo receio de muitos quanto a resposta levando-se em conta os últimos acontecimentos, porém os estudantes que assinam o pedido acreditam no bom senso da presidência da casa no que se refere a abertura democrática das portas da câmara para que todos os cidadãos de Aurora possam, como é natural numa democracia, acompanhar de perto a sessão plenária que, inclusive é pública.
No entanto, afirmam os mesmos que, caso a reposta seja negativa, procurarão o judiciário no sentido de obter a garantia por meio de um mandato de segurança. Por enquanto estão no aguardo de uma resposta.

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