Com o Plenário do Poder Legislativo de Aurora literalmente lotado principalmente por funcionários públicos municipais, aconteceu nesta manhã de sábado (25), mais uma sessão ordinária da Câmara de Vereadores do Município, situada a Rua Dr. Guedes Martins, no Bairro Araçá.
Na pauta do dia, constava um pacote de projetos de leis oriundos do poder executivo aurorense, num total de 06 (seis) projetos em prol da coletividade aurorense, sendo que na oportunidade apenas dois dos seis projetos de lei foram votados e aprovados por unanimidade, dispensando desta forma o parecer das comissões permanentes, enquanto os demais projetos de lei foram encaminhados para serem apreciados pelas referidas comissões.
Projetos que foram votados e aprovados: Projeto de Lei Nº 03/2012, que autoriza reajuste na gratificação paga mensalmente aos Conselheiros Tutelares de 14,12% e dá outras providências.
Projeto de Lei Nº 04/2012, que autoriza reajuste nos vencimentos dos servidores públicos municipais que indica e dá outras providências, de nível de escolaridade até o médio, no quantum monetário correspondente a 21,96% a ser acrescido no salário-base definido pela Lei Municipal Nº 21/2009.
Num determinado momento das discussões e por motivo injustificado, o presidente daquela augusta casa legislativa, vereador Oliveira Batista ameaçou expulsar da sessão um dos seus pares, ou seja, o parlamentar Valdeci Batista (Decir). Mais uma vez presente na reunião, o prefeito Adailton Macedo voltou a ser impedido de se pronunciar na tribuna daquele poder legislativo, o que de fato deixou a platéia presente na sessão bastante indignada com o regime ditador do vereador Oliveira batista.
Bem que o líder do prefeito na Câmara Municipal - vereador Chico Henrique tentou junto aos seus pares colocar os demais projetos de lei em votação sem precisar do parecer das comissões permanentes. Porém, em vão, pois a bancada de oposição a gestão do prefeito Adailton Macedo composta pelos vereadores Gerismar Pereira, Francisco Ferreira Sobrinho (Erieudes), Paulo José, Darc Landim e Oliveira Batista, já estava preparada para enviar os supracitados projetos de lei para as comissões permanentes. Logo em seguida o presidente da casa – vereador Oliveira Batista deu a sessão por encerrada. A arrogante e prepotente atitude de Oliveira Batista causou uma grande revolta no público presente na reunião, que por sua vez vaiou bastante os pares que fazem oposição ao governo Adailton Macedo, dando total apoio ao prefeito Adailton Macedo, que ladeado por dezenas de servidores públicos municipais deixou a sede do poder legislativo bastante aborrecido e revoltado para com o tratamento recebido pelo presidente da câmara – Oliveira Batista, que sequer convidou o chefe do executivo aurorense para se sentar, deixando que o mesmo sentasse no chão (ver foto abaixo).
Na parte externa da Câmara Municipal de Vereadores, o prefeito Adailton Macedo conversou com a reportagem do site oficial da prefeitura municipal, onde externou todo o seu descontentamento junto a bancada de oposição, até mesmo porque todos esses imbróglios tendem a prejudicar principalmente a classe mais carente do município.
ENTREVISTA: Em conversa com o prefeito Adailton Macedo o mesmo disse que o presidente da câmara – vereador Oliveira Batista está completamente equivocado, achando que aquela augusta casa legislativa é dele, mas que na verdade é do povo. “Eu tenho o direito de vir aqui e me expressar e justificar os projetos que vem em beneficio do povo, sendo que anteriormente eles (vereadores) reclamavam porque eu não comparecia as sessões para justificar os referidos projetos, e no dia que eu venho eles cortam”, disse Adailton Macedo, acrescentando que o mais incrível é o fato deles (vereadores de oposição) negar uma cadeira para o prefeito sentar, sendo que isso é na verdade um fato vergonhoso, pois não se nega uma cadeira pra sentar a ninguém.
Adailton Macedo disse que a partir de agora todas as vezes que ele comparecer nas sessões da câmara municipal, em protesto irá se sentar no chão pra ver se ele (Oliveira Batista) proíbe. “Isso é vergonhoso para o presidente da câmara, pois ele (Oliveira Batista) deveria ter mais postura; ser um homem da sociedade; e não agir com picuinhas do jeito que ele está agindo; quer queira, quer não eu (Adailton Macedo) sou uma autoridade”, falou o prefeito, ressaltando também a respeito de suas origens lá do sitio pavão, onde nasceu numa casinha de taipa de barro batido, sabendo ainda hoje conviver com as dificuldades que a vida lhe oferece. Portanto, não será um simples vereador (Oliveira Batista) que vai me impede lutar em prol do povo da minha terra. Adailton Macedo disse que o Parlamentar Oliveira Batista está se julgando o dono de Aurora, mas que na verdade quem manda em é o povo.
Perguntado se a atitude do vereador Oliveira Batista tem algum fato ligado ao período eleitoral, Adailton Macedo respondeu que se ele (Oliveira Batista) estiver pensando em barganhar algo dele, pode tirar o cavalo da chuva que não vai conseguir não. “Eu sou a pessoa pior de alguém bater o pé pra mim. Sou uma pessoa do dialogo, de conversar, de resolver os problemas, pois como meu avô dizia – quem tem medo de batimento de pé é menino e cachorro. Portanto, eu (Adailton Macedo) não sou menino e nem cachorro. Se ele (vereador Oliveira Batista) tá nessa pressão, pensando que eu (Adailton) vou atrás dele pra roubar o dinheiro da prefeitura e dá a ele (Oliveira Batista) tá muito enganado. Pois não faço isso com ele e nem com ninguém, sendo que o dever do vereador é votar em beneficio do povo. Eu vi pra mudar a história de Aurora e vou mudar”, completou Adailton Macedo.
Indagado acerca de quais providências serão adotadas diante de tamanho descaso, o prefeito Adailton Macedo disse que a única solução é procurar a justiça, já que o poder legislativo teve o poder de impeque o município contratasse médicos; abrisse o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas); contratação de acompanhantes de alunos; dentre outros. Por fim, Adailton Macedo lamentou a atitude principalmente do presidente da câmara – vereador Oliveira Batista, assim como os seus pares de oposição.
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